Curva de aprendizado para cirurgia de colpossacrofixação laparoscópica e resultados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Elias, Leonardo Vieira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/257543
Resumo: Elias LV. Curva de aprendizado para cirurgia de colpossacrofixação laparoscópica e resultados. Botucatu, 2024. Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia - Faculdade de Medicina de Botucatu - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP. Objetivo. Avaliar a curva de aprendizado para a cirurgia de colpossacrofixação laparoscópica (CSFL) em pacientes com prolapso apical, comparando-a com a sacroespinhofixação vaginal (SEF). Tipo de Estudo. Estudo prospectivo, longitudinal e analítico. Local. Hospital público terciário e centro universitário de ensino. Pacientes e Métodos. De setembro de 2019 a novembro de 2023, 28 pacientes com prolapso apical sintomático foram submetidas à CSFL padronizada em 10 etapas. Resultados e tempos cirúrgicos foram comparados com 90 pacientes submetidas à SEF. O acompanhamento médio foi de 400 dias para CSFL e 652 dias para SEF. Intervenções. Dois cirurgiões experientes, ambos com título em laparoscopia e mais de 10 anos de prática, realizaram os procedimentos, cronometrando cada etapa da CSFL. As avaliações ambulatoriais incluíram anamnese e exame ginecológico para determinar o estágio do prolapso, os sintomas, o índice de falha e o nível de satisfação. Resultados. Grupos clínico-epidemiologicamente homogêneos (p > .05). Tempo cirúrgico total foi menor no grupo SEF [144,78 min (DP 47,22) vs. 300,46 min (DP 69,62), p < .01]. Houve melhora significativa na classificação POP-Q e redução no tempo cirúrgico após 12 ou mais procedimentos. A satisfação foi de 84,2% no grupo CSFL e 96,8% no grupo SEF. Conclusões. A CSFL, considerada o padrão-ouro para o tratamento do prolapso apical, apresenta vantagens significativas, mas requer habilidades técnicas avançadas, uma curva de aprendizado desafiadora, seleção criteriosa das pacientes e a viabilidade do uso de materiais protéticos. Ambas as técnicas são eficazes e se complementam. A SEF é uma opção mais econômica e acessível para pacientes de alto risco, enquanto a CSFL tende a proporcionar uma funcionalidade vaginal aprimorada. No entanto, mais estudos são necessários para determinar qual método oferece maior satisfação às pacientes.