Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Savian, Zulemar Augusta Girotto [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/136205
|
Resumo: |
A Belle Époque, uma época de transformações profundas na sociedade brasileira. Para as elites cariocas, foi tempo onde vários projetos de modernidades se consolidaram em diferentes esferas da vida e muitos desses signos podem ser encontrados em periódicos de leitura rápida como as revistas da época. Dessa forma, através do método qualitativo este ensaio analisa a revista Illustração Brasileira, com ênfase nas edições de 1922 (ano das comemorações do centenário da independência do Brasil). Busca encontrar símbolos, identidades femininas e masculinas, hábitos, vícios, modos de vida e formas de transgressão que possam expressar as características das elites urbanas cariocas. Como leitura ideal ao dia a dia, a revista refletiu ideais necessários aos novos sujeitos modernos, com artigos de crítica ao patriarcado, reportagens sobre celebridades em Paris e as novidades de produtos da última moda em 1922, tal como cervejas escuras, claras, cigarros industrializados e roupas diferenciadas para homens e mulheres. Num momento onde existia todo um discurso médico e higienista, pautado em teorias eugênicas, degenerativas e alienistas de disciplinarização dos corpos e controle dos espaços como femininos ou masculinos houve uma situação conflituosa por parte dos anunciantes da revista que tiveram de relacionar principalmente o consumo da cerveja, o uso do cigarro e de outras drogas lícitas como a cocaína, o éter e o haxixe a espaços controlados pela sociabilidade, pela diversão e pela responsabilidade na moderação de seu consumo. |