Padrão de fermentação ruminal e aproveitamento de nutrientes por bovinos Nelore confinados suplementados com virginiamicina e/ou monensina sódica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Dellaqua, João Victor Tino [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191995
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o padrão de fermentação ruminal, protozoários, degradabilidade ruminal dos nutrientes, taxa de desaparecimento de sólidos, comportamento ingestivo e seletividade de partículas de bovinos Nelore canulados alimentados com combinações de monensina sódica (MON) e virginiamicina (VM) nas fases de adaptação e terminação em confinamento. Foram utilizados 5 bovinos Nelore rúmen- fistulados em quadrado latino 5x5, onde cada período foi composto por 28 dias + 7 de washout, com os seguintes tratamentos: T1 - MON (30 mg/kg); T2 - VM (25 mg/kg); T3 - VM (25 mg/kg) + MON (30 mg/kg) durante o período de adaptação e somente VM (25 mg/kg) durante a terminação; T4 - VM (25 mg/kg) + MON (30 mg); e T5 - VM (25 mg/kg) + MON (30 mg/kg) durante a adaptação e terminação 1, e somente VM (25 mg/kg) durante a terminação 2. O período de adaptação foi de 14 dias para todos os tratamentos. As variáveis avaliadas neste estudo foram: degradabilidade ruminal da MS, amido e PB; comportamento ingestivo e seleção de partículas; pH, temperatura e potencial oxi-redox do rúmen via data logger; número de protozoários; proporção molar de ácidos graxos de cadeia curta, assim como concentrações de lactato e amônia e taxa de desaparecimento de sólidos. Durante a fase de adaptação e terminação 1, o T2 apresentou maior IMS. Na fase de terminação 1, o T3 consegue ultrapassar a IMS do tratamento T1. Ao chegar na fase de terminação 2, o T3 atingiu a IMS do T2 e ultrapassou a do T5. Observou-se também que o T1 e T4 apresentaram menor taxa de passagem de sólidos em Kg/h comparados a T2 e T3. Ainda o T3 também apresentou maior degradabilidade potencial da MS, durante a fase de terminação 1, em relação a T2, T4 e T5, e maior degradabilidade efetiva do amido, aos níveis de 2, 5 e 8%, quando comparados a T4 e T5, durante a fase de terminação 2. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para o total de AGCC. Assim sendo, retirar a MON ao final da terminação 1 não afeta o padrão de fermentação ruminal e aproveitamento de nutrientes de bovinos Nelore canulados, porém a retirada da MON ao final da adaptação causa alterações no padrão fermentativo e no aproveitamento de nutrientes, o qual persistiu até a terminação 2.