Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
De Santis, Ananda Brasolotto [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/255597
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Resumo: |
Esta pesquisa de mestrado visa compreender características da linguagem de uma professora ao dirigir-se a três crianças entre 4 e 4;8 anos (LDC) em uma escola bilíngue inglês-português, e seus efeitos nas crianças. Para tanto, partimos de conhecimentos trazidos pela Aquisição da Linguagem, dentro de uma perspectiva dialógico-discursiva (BAKHTIN, 2018, VOLOCHINÓV, 2017, DEL RÉ, DE PAULA, MENDONÇA, 2014 a e b), sobre o desenvolvimento linguístico de crianças monolíngues (VYGOTSKY, 1985; BRUNER, 1974, 1985, 2004), estudos sobre bilinguismo (GROSJEAN, 1984, 1997, 2012), ensino bilíngue (MEGALE, 2019, CAVALCANTI, 1999, HARMERS, BLANC, 2000, MARCELINO, 2009), linguagem dirigida à criança, atenção conjunta em interações familiares (CAVALCANTE, 1999, 2003, FONSECA e SALOMÃO, 2005, SNOW, 1997, AIMARD, 1998, TOMASELLO, 2003) e a variação da frequência fundamental na LDC pela professora. Analisamos dados de interação entre essa professora e as crianças em quatro situações distintas, por quatro meses, a saber: (1) aula para turma em inglês, (2) interação com o grupo das três crianças em inglês, (3) aula para turma em português, (4) interação com o grupo das três crianças em português. Os registros dessas interações foram feitos em vídeo, parcialmente transcritos no programa CLAN (MACWINNEY, 2000) e analisadas acusticamente no PRAAT (BOERSMA & WEENINK, 2019) no aspecto da frequência fundamental, foco prosódico deste trabalho. Identificamos algumas peculiaridades nessa linguagem que a professora dirige às crianças, que, no entanto, distinguem-se da linguagem familiar descrita pela literatura. Como semelhanças, encontramos uma frequência fundamental mais alta e mais modulada, especialmente em aulas para a turma toda em português; algumas ocorrências de léxico infantilizado e referência em terceira pessoa; criação de um ambiente lúdico que possibilita a entrada da criança na linguagem pelos gêneros discursivos da sala de aula e influências do direcionamento do olhar a um mesmo objeto sobre a correspondência a diretivos. |