Qualidade de vida, avaliação cognitiva e comportamental de prematuros de muito baixo peso com idade entre cinco e oito anos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Martini, Juliana Aparecida [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98421
Resumo: Como conseqüência dos avanços recentes na área de Obstetrícia e Perinatologia, houve uma redução significativa nos índices nacionais de mortalidade infantil e altas taxas de sobrevida de crianças nascidas prematuras. No entanto, não se verificou o mesmo impacto na redução das sequelas durante o desenvolvimento e na qualidade de vida da criança, tanto na infância, como na adolescência e idade adulta. Há relatos na literatura que associam prematuridade com sequelas físicas e psicossociais, aumentando-se a chance de problemas comportamentais e cognitivos, especialmente na idade escolar. Entretanto, os resultados não são conclusivos e poucos estudos associam esses déficits com qualidade de vida, geralmente avaliada segundo percepção dos pais. O presente estudo teve por objetivo avaliar a qualidade de vida de crianças nascidas prematuras, em idade pré-escolar e escolar, sua associação com condições de nascimento, variáveis socioeconômicas, desempenho cognitivo e comportamental; e levantar possíveis preditores de risco e proteção. Para tanto, foram utilizados os seguintes instrumentos: AUQEI (Autoquestionnaire Qualité de Vie Enfant Imagé), HUI 3 (Health Utility Index 3), CBCL (Child Behavior Checklist), WISC e WPPSI (Wechsler Intelligence Scale). Dos 57 participantes com idade variando de 5 a 8 anos, 33,3% eram extremo baixo peso e 75,4% prematuras extremas. Na avaliação cognitiva, 56,1% das crianças tiveram desempenho cognitivo de regular a superior, 22,8% foram consideradas limítrofes e 8,8% intelectualmente deficientes. Com relação ao comportamento, 36,8% apresentavam problemas em nível clínico, especialmente hiperatividade e déficit de atenção (21,1%) e ansiedade (19,5%). Houve relação significativa entre escolaridade materna, reinternação no primeiro ano de vida e problemas comportamentais...