Utilização de plantas amargas em substituição ao lúpulo na produção de cerveja artesanal tipo american lager

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Schuina, Guilherme Lorencini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154098
Resumo: A cerveja é um produto fermentado composto basicamente por malte de cevada, água, lúpulo e adjuntos sob ação de micro-organismos apropriados. O lúpulo (Humulus lupulus) é uma planta trepadeira pertencente à família Cannabaceae. Sua área de cultivo é restrita a duas faixas: uma no hemisfério sul e outra no hemisfério norte (entre os paralelos 35º e 55º), sendo difícil sua produção em diversos países, como no Brasil, por exemplo. Com isso, o intuito deste trabalho foi avaliar a possibilidade de utilização de diferentes plantas amargas em substituição ao lúpulo na produção de cerveja american lager artesanal. Foi avaliado o uso de carqueja, quina, pau tenente, guatambu e alcachofra como substituintes de lúpulo, foram elaboradas cervejas contendo cinco concentrações de cada planta amarga. As cervejas foram avaliadas físico-quimicamente (extrato aparente, extrato original, teor alcoólico, pH, cor, turbidez, atenuação aparente e amargor) e sensorialmente (aceitação, intensidade de amargor, ideal de intensidade de amargor e intenção de compra). As cervejas, de cada formulação, com concentração mais bem avaliadas foram comparadas entre si por meio de análises físico-químicas, aceitação e descrição sensorial. Pode-se perceber que a substituição do lúpulo por diferentes plantas amargas não causou prejuízo às características físico-químicas da cerveja, obtendo-se padrões próximos quando da produção apenas com o lúpulo e semelhante aos descritos na literatura. Sensorialmente, deve-se atentar a concentração dos substituintes, pois altas concentrações tendem a causar rejeição sensorial das amostras. Portanto, a substituição do lúpulo por diferentes plantas amargas é viável, sendo que a carqueja foi a que apresentou melhor potencial de utilização.