Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Calado, Lucas Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/15188
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Resumo: |
Uma metodologia de baixo custo para medição de amargor de cervejas baseada em ab- sorção de luz ultravioleta e emissão de luz visível por fluorescência é apresentada. Para tal, foi construído um equipamento constituído de um diodo emissor de luz (LED, na sigla inglesa), um material fluorescente e uma câmera do tipo Digital single-lens reflex (DSLR) para capturar imagens da fluorescência do material. O processamento das imagens obtidas foi feito por meio de software desenvolvido em Scilab. A calibração do aparato foi realizada utilizando soluções aquosas de iso-alfa-ácidos(i-α-a), principais contribuintes no amargor da cerveja e presentes no lúpulo, utilizado durante a etapa de fervura do mosto cervejeiro. As medidas feitas pelo equipa- mento foram comparadas às medidas tradicionais de Unidades Internacionais de Amargor (IBU na sigla inglesa), obtidas em um espectrofotômetro, sendo os dados ajustados por estimação de parâmetros com critério de máxima verossimilhança. Inicialmente, foram utilizadas 46 solu- ções de i-α-a em água para calibrar o equipamento, relacionando os 3 valores tristimulares (R,G e B) obtidos no processamento de imagens com o IBU medido pelo método tradicional, resul- tando num ajuste polinomial de segunda ordem. Após modificações no método, a calibração foi refeita utilizando apenas 10 soluções de i-α-a, sendo a medida baseada somente na componente azul (B) obtida no processamento de imagens, resultando num ajuste linear. Nesta nova abor- dagem, as configurações de disparo da câmera tabém foram otimizadas de modo a encontrar a abertura do diafragma e tempo de exposição ideais para a realização das medições. Diversas amostras de mosto cervejeiro e cervejas comerciais foram analisadas para testar o equipamento. Inicialmente, as medidas feitas pelo método novo mostrou desvios máximo em relação ao mé- todo tradicional inferior a 5 IBU’s, e após algumas modificações e melhorias apresentou desvio máximo inferior a 3 IBU’s. Também foram avaliadas as possíveis interferências causadas pela fermentação do mosto, uso de material plástico na metodologia tradicional de medida de IBU e o efeito do tempo de fervura do lúpulo em contato com o mosto cervejeiro |