Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Toledo, Karoline Barbosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/250955
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Resumo: |
O constante fluxo migratório que instalou-se na contemporaneidade coloca em evidência não apenas questões sociais e econômicas como também questões identitárias. A partir desse contexto adverso, surge, no Quebec, ao final do século XX, um novo conceito literário dedicado ao registro da vivência migrante, denunciando a problemática de uma experiência de vida condicionada a um constante “entre-lugar”: a literatura migrante. Visto que grupos específicos desvalorizados socialmente são as categorias mais fragilizadas em contextos de adversidade, a literatura migrante tornou-se uma ferramenta essencial no registro histórico da luta pela (re)descoberta de si. Retratando a vivência de indivíduos que precisam enfrentar o sentimento de não pertencimento e, ao mesmo tempo, adaptar-se a novos costumes e a uma nova cultura, a escrita de mulheres imigrantes transformou-se em instrumento de resistência perante uma sociedade que nem sempre as acolhe. Tomando como base teórica as noções de identidade pessoal, identidade nacional e atribuição de identidade de Hall (2000), Silva (2000) e Wardwood (2000), lançando mão da obra La dot de Sara (1995), de Marie-Célie Agnant, nos dedicaremos a compreender as nuances identitárias de mulheres negras e imigrantes, procurando investigar quais os mecanismos e estratégias adotados por elas nessa constante negociação em busca de si mesmas ao longo do processo de imigração. |