Efeitos do treinamento resistido sobre a variabilidade da frequência cardíaca, capacidade funcional e força muscular periférica na DPOC

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Vitor, Ana Laura Ricci [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87288
Resumo: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) está associada a reduções na força e resistência muscular, bem como a disfunção no sistema nervoso autônomo (SNA). O treinamento aeróbio isolado ou em associação com o treinamento resistido mostra evidências de benefícios sobre a modulação autonômica de indivíduos com DPOC; entretanto não há estudos que tratam dos efeitos do componente resistido isolado. Esta dissertação teve por objetivo avaliar a influência exclusiva do treinamento resistido sobre a modulação autonômica por meio da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), as propriedades de correlação fractal da frequência cardíaca, capacidade funcional cardiorrespiratória e força muscular em indivíduos com DPOC. O protocolo experimental foi composto por avaliação inicial e final que consistiram em avaliações autonômicas (VFC) para obtenção de índices lineares e não lineares, avaliação da capacidade funcional cardiopulmonar (teste de caminhada de 6 minutos) e avaliação da força (dinamometria), além do treinamento resistido, realizado por 24 sessões com duração de 60 minutos cada e frequência de três vezes por semana. A intensidade foi definida inicialmente como 60% de uma repetição máxima e foi progressivamente incrementada a cada cinco sessões até atingir 80%. Em relação à análise dos índices temporais e espectrais de VFC houve melhora da modulação autonômica, com incrementos estatisticamente significantes para os componentes simpáticos e parassimpáticos do SNA representados pelo SDNN, LF e HF. Já sobre as propriedades de correlação fractal, conclui-se que o programa de exercícios realizado foi capaz de restaurar, ao menos em parte, a natureza fractal da série temporal de FC dos indivíduos com DPOC. Além disso...