Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Mailart, Mariane Cintra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152315
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Resumo: |
O objetivo deste estudo clínico randomizado foi avaliar a eficácia do clareamento caseiro com moldeira padronizada pré-carregada (MC) comparado à moldeira personalizada (MP), quanto à alteração de cor; condição gengival; sensibilidade dental; desmineralização do esmalte e satisfação do paciente. Foram testados géis clareadores à base de peróxido de hidrogênio (PH) a 10% e peróxido de carbamida (PC) a 10%. Quarenta e cinco voluntários foram recrutados e divididos aleatoriamente em três grupos de tratamento: OGO (Opalescence Go - PH a 10% na MC); OPF (Opalescence PF - PC a 10% na MP) e WTC (White Class - PH a 10% na MP). O clareamento foi realizado 1x/dia por 14 dias durante 2 h para o PC e 30 min para o PH. A cor dos dentes foi avaliada visualmente com as escalas Vitapan Classical (VC) e Vita Bleachedguide 3D-MASTER (VB) e com espectrofotômetro. A sensibilidade dental foi avaliada com escala numérica associada à escala visual análoga; a condição gengival pelo índice de Löe; o grau de mineralização do esmalte dental pela irradiação com laser fluorescente e a satisfação do paciente por um questionário. As avaliações foram realizadas em diferentes momentos do tratamento. Os dados de cor foram submetidos ao teste ANOVA de medidas repetidas e teste de comparações múltiplas de Tukey (5%). Tanto para sensibilidade (SD), quanto para a inflamação gengival (IG), o risco absoluto foi calculado com o teste exato de Fisher e para comparação da intensidade entre os grupos, ANOVA medidas repetidas para SD e Kruskal-Wallis para IG (5%) foram aplicados. O grau de mineralização consistiu na estatística descritiva e as respostas dos questionários foram dadas em porcentagem. Para a alteração de cor, os valores obtidos pelas escalas VC e VB não apresentaram diferença significante para os fatores analisados (p>0,05). Para os valores de ΔE, os grupos apresentaram valores semelhantes (p>0,05) bem como para os resultados de ΔL, Δa e Δb (p>0,05). Para a SD, na determinação do risco absoluto, os grupos foram semelhantes entre si (p>0,05). Para a intensidade de sensibilidade, comparando-se os grupos, não houve diferença significante para os fatores tempo e interação (p>0,05), mas houve para o fator clareador (p=0,026), em que o OGO apresentou maior intensidade sensibilidade do que o WTC. Para o risco absoluto de IG, houve diferença entre os grupos (p<0,05). OGO apresentou maior presença de IG do que WTC e OPF não apresentou sinal de IG. Para a intensidade de IG, ao comparar os grupos, a intensidade da IG foi semelhante entre os grupos após o término do tratamento (p=0,232). Com relação à fluorescência, os dados foram restritos à faixa de valores que correspondem a dentes sadios. Conclui-se que a alteração de cor foi semelhante e promoveu satisfação dos pacientes, com todos os protocolos clareadores testados. A sensibilidade dental ocorreu em todos os grupos, mas diminuiu progressivamente nos referidos tempos e a intensidade foi maior no grupo que utilizou PH na MC do que PH na MP. A inflamação gengival ocorreu somente nos grupos que empregaram PH, não havendo influência do tipo de moldeira utilizada. Os géis clareadores não promoveram alteração da fluorescência do esmalte. |