Avaliação da citotoxicidade de agentes clareadores para uso caseiro e profissional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Cardoso, Paula Elaine [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101627
Resumo: A proposta deste estudo foi avaliar a citotoxicidade dos peróxidos de hidrogênio (PH) e carbamida (PC), para uso caseiro e profissional, sobre cultura de fibroblastos de mucosa de tecido gengival humano (FMM1). As células utilizadas foram cultivadas em DMEM e após 24 horas foi colocado meio de cultivo condicionado com os agentes clareadores: G1- PC 35% sem fotoativação (SF); G2- PC 35% ativado por luz halógena; G3- PC 35% ativado por diodo emissor de luz (LED); G4- PC 37% SF; G5- PC 37% ativado por luz halógena; G6- PC 37% ativado por LED; G7- PH 3% SF; G8- PH 7,5% SF; G9- PH 9,5% SF; G10- PC 10% SF; G11- PC 15% SF e G12- PC 20% SF. Uma curva padrão de viabilidade celular foi obtida a partir de células que não receberam tratamento (controle). O ensaio com MTT foi realizado após 24 e 48 horas, para avaliar a viabilidade celular. Paralelamente, foi medido colorimetricamente a quantidade de PH liberado nas condições experimentais. Os dados da viabilidade celular obtidos foram analisados estatisticamente através dos testes ANOVA e Tukey, (p<0,05). Todos os grupos apresentaram diferença significativa em relação ao controle. Dentre os agentes clareadores para uso profissional o PC 37% apresentou maior citotoxicidade e quantidade de peróxido de hidrogênio liberada que o PC 35%. A ativação por luz halógena ocasinou maior citotoxicidade e maior quantidade de PH liberado. Dentre os agentes clareadores para uso caseiro a base de peróxido de hidrogênio houve uma maior taxa de sobrevivência celular na concentração mais baixa de peróxido de hidrogênio (PH 3%); nos clareadores a base de peróxido de carbamida houve uma maior taxa de sobrevivência celular na concentração mais baixa de peróxido de carbamida (PC 10%). A taxa de sobrevivência celular foi significantemente menor após 48 horas. Concluiu-se que a citotoxicidade foi proporcional à concentração...