Utilidade da ultra-sonografia no manejo do derrame pleural parapneumônico em crianças

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Pinotti, Karin Franco [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86329
Resumo: A radiografia simples de tórax (RX) é um exame já consagrado, no derrame pleural parapneumônico (DPP), mas através dela não é possível determinar a viscosidade do líquido, presença de loculações ou encarceramento pulmonar, que podem ser avaliados pela ultrassonografia torácica (US). Avaliar prospectivamente a utilidade da US feita antes da drenagem em crianças internadas com DPP. Todas as crianças internadas com diagnóstico de DPP após RX deveriam passar pela US onde eram avaliadas: loculação pleural, ecogenicidade e quantidade de líquido estimada. Após punção era avaliado o aspecto, pH e bioquímicos do líquido pleural. Nos drenados era aferido o volume do líquido drenado para comparação com o volume estimado pela US. Os pacientes sem melhora clínica ou radiológica após drenagem eram encaminhados para procedimento cirúrgico maior. De agosto de 2001 a julho de 2003 foram avaliadas 52 crianças (31?, 21?) com idade de 5 meses a 13 anos, predominando a faixa etária menor que 2 anos. Destas, foi realizada US em 48, das quais 35 foram drenadas e 13 tratadas clinicamente. Dois dos drenados necessitaram de cirurgia maior. A US mostrou derrame livre em 38 e loculado em 10 casos. Dos livres foram drenados 25 (65,8%) e dos loculados 10 (100%). Quanto à ecogenicidade13 eram anecóicos, 18 espessos com septações e 17 espessos sem septações; foram drenados 6 anecóicos (46,15%), 15 espessos com septação (83,33%) e 14 espessos sem septação (82,35%). O volume de líquido estimado pela US variou de 20 a 860 ml. Quanto à ecogenicidade, o volume do líquido foi significativamente maior nos espessos com septação, e quanto à loculação foi significativamente maior nos loculados. Não houve diferença significante nos bioquímicos quando os grupos foram separados pela ecogenicidade, mas o pH e glicose pleurais foram significantemente menores e o DHL significativamente...