Toracoscopia vídeo-assistida para crianças com derrame parapneumônico complicado : quando indicar?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Knebel, Rogério
Orientador(a): Fraga, José Carlos Soares de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/129613
Resumo: Objetivo: Avaliar a efetividade e o momento ideal da realização da toracoscopia vídeoassistida (TVA) para o tratamento de crianças com derrame pleural parapneumônico complicado (DPPC), bem como determinar se a drenagem torácica realizada como procedimento inicial pode influenciar os resultados da TVA. Métodos: Estudo retrospectivo de 79 crianças (idade média de 35 meses) submetidas à TVA, entre janeiro de 2000 e dezembro de 2011. Os pacientes foram tratados com o mesmo algoritmo de tratamento e os procedimentos cirúrgicos foram realizados ou supervisionados pelo mesmo cirurgião. As crianças foram divididas em dois grupos de acordo com o intervalo de quatro dias entre o diagnóstico do DPPC e a cirurgia. Resultados: Pacientes operados até o 4º dia após o diagnóstico do DPPC apresentaram menor tempo de internação (p=0,008), de uso de antibióticos (p=0,023) e de uso de dreno torácico (p=0,019), além de serem submetidos a menor número de procedimentos cirúrgicos (p<0,001). A drenagem pleural prévia retardou a realização da TVA em três dias, com consequente aumento no tempo de internação (p=0,050), no tempo de permanência do dreno torácico (p<0,001) e no tempo cirúrgico da TVA (p<0,001). TVA foi eficaz em 73 crianças (92,4%). Nem o intervalo entre o diagnóstico e a cirurgia, nem a drenagem pleural prévia, influenciaram a taxa de insucesso da TVA. Conclusões: TVA é um procedimento altamente efetivo em crianças com DPPC. TVA realizada até quatro dias após o diagnóstico do DPPC está associada à redução nos tempos de internação, de permanência do dreno torácico e do uso de antibióticos, além de diminuição no número de intervenções invasivas.