Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Jonson Ney Dias da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193055
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Resumo: |
A presente pesquisa visa compreender como se constitui a Educação Matemática com Jovens e Adultos permeada pelas Tecnologias Digitais. Este trabalho se fundamenta na teoria de Paulo Freire, além de se apoiar no constructo teórico “seres-humanos-com-mídias”, o qual ressalta o papel das mídias na produção de conhecimento e propõe que este é produzido por um coletivo de “humanos-com-mídias”. Para desenvolvê-la, utiliza uma abordagem qualitativa e os dados foram produzidos a partir de duas turmas da área de conhecimento Ensaios Lógicos e Artísticos, que abrangem as disciplinas Matemática e Artes, no Ensino Fundamental da Educação de Jovens e Adultos do Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA)/Campo Limpo, situado na Zona Sul da cidade de São Paulo-SP. Os registros foram produzidos por meio das transcrições de entrevistas realizadas com coordenadores, educadores e educandos, das filmagens das aulas e das reuniões dos educadores, além de anotações em diário de campo. O estudo foi organizado em formato híbrido, composto por cartas, que foram direcionadas para pessoas que estabeleceram um diálogo com o autor no desenvolvimento da pesquisa, e outros textos. A partir da análise dos dados, emergiram duas categorias de discussão: “As Tecnologias Digitais que permeiam a sala de aula” e “Atividades matemáticas com Tecnologias Digitais”. Os resultados apresentaram que o contexto do CIEJA/Campo Limpo incorporou as diferentes tecnologias (smartphones, calculadora, internet etc.) nas práticas desenvolvidas tantos pelos educadores quanto educandos, utilizando-as de maneira natural, e não de forma esporádica, em atividades pontuais. Essa perspectiva permitiu que essas diferentes tecnologias modificassem a dinâmica da sala de aula e a produção do conhecimento matemático, o que possibilitou que o ambiente das aulas se transformasse em um cenário de investigação matemática, no qual o coletivo de “educadores-educandos-tecnologia” busca por possíveis e diversificadas soluções. |