Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Orru, Caio Vinicius Zévola |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/256436
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Resumo: |
Esta pesquisa tem o objetivo de analisar a relação Choro-Avaré, a qual provocou uma ascendência de chorões profissionais que corroboram o gênero musical. Para entender isso, propusemos uma cronologia de sua existência na cidade, por meio das fases em que passou e das quais elegemos três. Primeiro, um período de gestação representado pelo cavaquinista dos bailes e desfiles avareenses em meados de 1950, Luiz de Paschoal, mentor de vários conjuntos, os quais tocavam valsas, modinhas, sambas-canções e, também, Choro. A segunda fase ficou por conta da chegada de Jamil José Ribeiro Caran a Avaré, nos anos de 1970; simbolizada também por Antônio Teixeira de Abreu, violonista clássico que, ao conhecer Jamil nessas terras, engajou-se no violão popular, aderindo ao violão de sete cordas. A ligação entre os dois provocou uma seriedade nos andamentos das rodas feitas nessa urbe, culminando nos caminhos profissionais que hoje podem ser averiguados. Assim sendo, emerge uma terceira fase, onde já encontramos profissionais do gênero, representados pela figura de Altino Toledo, professor no Conservatório de Tatuí. Essa terceira geração afunilou a relação do Choro com os citadinos, desembocando na criação do Clube do Choro de Avaré, programas de rádio e festivais de Choro. O recorte temporal está situado entre 1951-2019, com início nos feitos de Luiz de Paschoal, fechando no ano de encerramento do CNPJ do clube. Para chegar a tais conclusões, propomos debates sobre rupturas, tradições e narrativas que pululam nesse meio. À vista disso, entendemos que o Choro avareense não se aparta da sociedade, não se cria apenas por dentro de seus feitos, há condições concretas em seu caminho, conjunturas econômicas e políticas citadinas que se emaranham ao evento. Desta maneira, apoiamos nossas ideias em um variado recolhimento de fontes: orais, visuais, sonoras e escritas. A dissertação é o encontro de uma história de Avaré e seus chorões, abarrotado de trajetórias, hipóteses e questões. Eis a preservação da memória, a escrita da História, a historiografia do Choro em Avaré (SP). |