Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Corbi, Denis Wan-Dick |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/190757
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Resumo: |
As narrativas da década de 1930 sobre música urbana no Brasil nos apresentam um modo singular de escrita da história que pode ser observado sob diversos aspectos. Neste trabalho, escolhemos investigar O Choro, de autoria de Alexandre Gonçalves Pinto, publicado em 1936, cuja estrutura textual e organização de suas memórias influenciará, de muitos modos, a historiografia do choro brasileiro. Neste sentido, para examinarmos esse registro de memória do carteiro, elegemos certas teorias da memória que nos servem não apenas para analisarmos esta narrativa, como ainda compreendermos um pouco mais desse universo escrito e narrado pelos chamados “primeiros historiadores da música popular”, isto é, os memorialistas de 1930. Sendo assim, buscamos alternativas epistemológicas para dar conta de enxergarmos todo o impacto que essa produção sobre música urbana causou na historiografia do tema. Dentre elas, trouxemos a análise do discurso como um campo adjacente, que se mostrou extremamente significativo para compreendermos mais desse passado da música popular no Brasil. Por fim, identificamos as localidades que o carteiro apresenta em O Choro a fim de que, por meio desse processo analítico, nos aproximemos mais da história e da tradição do choro brasileiro, seja esta imaginada ou vivida e, de certa maneira, inventada por seu autor/narrador. |