Relação entre testes clínicos e desfechos de dor e incapacidade de pacientes com dor lombar crônica não específica submetidos ao programa de controle motor

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Oliveira, Crystian Bitencourt de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/133949
Resumo: Alterações referentes a instabilidade clínica em indivíduos com dor lombar crônica não específica estão bem estabelecidas na literatura. Para diminuir estas alterações, os exercícios de controle motor têm como objetivo restaurar a função estabilizadora dos músculos profundos da coluna lombar. Evidências recentes mostram que alguns pacientes com características específicas podem responder melhor ao programa de execícios de controle motor. Portanto, os objetivos desta dissertação foram investigar a reprodutibilidade intra examinador dos testes clínicos propostos e a relação preditiva destes com os desfechos clínicos – dor e incapacidade funcional – de pacientes com dor lombar crônica não específica submetidos ao programa de exercícios de controle motor. Foram inclusos 70 pacientes com dor lombar crônica não específica sendo que 64 completaram a intervenção. Na avaliação inicial foram coletados dados antropométricos e socio-demográficos, avaliações referentes aos desfechos clínicos - dor e incapacidade - e aplicação dos testes clínicos (ECC – Escala de Classificação Clínica; TCDT – Teste Clínico de Dissociação Toracolombar; TIP – Teste de Instabilidade em Prono; e TPEL – Teste Passivo de Extensão Lombar). Após uma semana os testes foram reaplicados, e em seguida inicio-se o programa exercícios de controle motor, com duração de 8 semanas, duas vezes por semana. Ao final deste programa, os desfechos de dor e incapacidade foram coletados novamente. Regressões lineares univariadas foram utilizadas para as análises de predição e Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI3,1) e o Coeficiente de Kappa (k) para as análises de reprodutibilidade. O TIP foi o único teste que apresentou valores de reprodutibilidade baixos (k = 0,28) e, por essa razão, não foi incluído nas análises de seguintes. O TPEL demonstrou capacidade de explicar os níveis de dor após o tratamento sendo que os pacientes com o teste positivo reportaram maiores níveis de dor do que aqueles com teste negativo. Futuros estudos devem validar estes resultados comparando com outros tipos de tratamento, considerando o TPEL, ou testar a eficácia de outras abordagens específicas para esse tipo de paciente.