O método McKenzie aplicado por terapeutas credenciados para pacientes com dor lombar inespecífica crônica com preferência direcional : uma revisão sistemática com metanálise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Hennemann, Vicente
Orientador(a): Duncan, Bruce Bartholow
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/252552
Resumo: Antecedentes: Revisões sistemáticas recente chegaram a conclusões conflitantes quanto a efetividade do método McKenzie para dor lombar inespecífica crônica (DLIC), mas aceitaram estudos com terapeutas sem treinamento completo no Método (credenciados), os quais não possuem confiabilidade suficiente para classificar de acordo com esta abordagem. Nenhuma revisão avaliou o grupo mais homogêneo de pacientes que possuem uma preferência direcional (PD). Nosso objetivo foi realizar uma revisão sistemática para avaliar a efetividade do método McKenzie aplicado por terapeutas credenciados para pacientes com DLIC com uma PD. Métodos: Investigamos as bases de dado MEDLINE, EMBASE, LILACS, CENTRAL, Web of Science e PEDro até junho de 202. Dois revisores independentes selecionaram os estudos, extraíram os dados, avaliaram o risco de viés com a ferramenta Cochrane Risk of Bias 2.0 e julgaram a certeza na evidência utilizando o sistema GRADE. Incluímos apenas ensaios clínicos randomizados que avaliaram a efetividade do método McKenzie aplicado por terapeutas credenciados para adultos com DLIC com PD, comparado a qualquer intervenção conservadora. Nossos desfechos primários foram dor e incapacidade. Resultados: Cinco estudos (n = 743) foram incluídos, 4 com algumas preocupações de risco de viés e um com alto risco de viés. Houve evidência de baixa a moderada certeza de que o método McKenzie resultou em reduções clinicamente importantes nos seguintes desfechos: dor no curto prazo (MD -1.11 pontos em uma escala de 10 pontos; IC 95% -1.83 a -0.40), e incapacidade no médio prazo (SMD -0.53; IC 95% -0.97 a -0.09) quando comparado às outras intervenções; dor e incapacidade no curto prazo quando comparado especificamente a terapias com exercício (MD -1.53; 95% CI -2.51 a -0.54 e SMD -0.50; IC 95% -0.74 a -0.25, respectivamente); e dor (MD -2.10; IC 95% -2.94 a -1.26) e incapacidade (SMD -1.01; IC 95% -1.58 a -0.43) no médio prazo, bem como incapacidade no longo prazo (SMD -0.59; IC 95% -1.14 a -0.03) quando comparado a intervenção mínima (educação). Na comparação com terapia manual, evidência de certeza muito baixa a baixa sugeriu efeitos pequenos de relevância clínica questionável. Conclusão: Há evidência de baixa a moderada certeza de que o método McKenzie foi superior a outras intervenções até o médio prazo, principalmente por diferenças clinicamente 7 importantes quando comparado com terapias com exercício no curto prazo e com intervenção mínima (educação) no médio prazo. O único efeito clinicamente importante no longo prazo foi em incapacidade, na comparação com intervenção mínima (educação).