Utilização do caseinato de sódio na congelação de sêmen bovino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Diniz, Jefferson Viana Alves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
PIV
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151190
Resumo: Os meios diluidores de sêmen exercem importante papel na manutenção da qualidade e da viabilidade espermática, assim como da sua capacidade de fertilização após o processo de criopreservação. O estudo objetivou avaliar a eficácia do caseinato de sódio (2%) adicionado a diluente comercial com 15% de gema de ovo (grupo GC), na manutenção da fertilidade do sêmen bovino criopreservado e, como controle, empregou-se o mesmo diluente comercial com 20% de gema de ovo sem caseinato de sódio (grupo G). No experimento 1, em sêmen descongelado dos dois grupos foram avaliados padrões de cinética espermática, população de espermatozoides sem as alterações das membranas plasmática e acrossomal (IMPA), sem desestabilização da membrana (SDM) e sem translocação de fosfatidilserina da membrana (STF), alto potencial mitocondrial (APM) e geração de superóxido (O2-). Nos experimentos 2 e 3 realizaram-se respectivamente, teste de fertilidade in vitro (taxa de clivagem no dia 3 e taxa de formação de embriões no dia 8 após a fecundação) e in vivo (porcentagem de prenhez) por meio da IATF. De acordo com os resultados, verificou-se diferença na cinética espermática entre os dois grupos, a favor do grupo GC (P<0,05) principalmente após estresse térmico (T90). Com relação às avaliações da IMPA, SDM, STF, observaram-se diferenças também no T90 em favor do grupo GC (P<0,05) para as três avaliações. Contudo, o alto potencial mitocondrial (APM) e as espécies reativas ao oxigênio (EROS) foram menores no T0 e no T90 para o grupo GC (P<0,05). No teste de fertilidade in vitro foi constatada diferença na taxa de clivagem no dia 3 e na taxa de produção de embriões no dia 8 do cultivo (P<0,05), assim como, no teste de fertilidade in vivo em programas de IATF, verificou-se diferença entre os dois grupos de diluentes, a favor do grupo GC (P<0,05). Conclui-se que houve uma melhoria na morfofuncionalidade espermática e na fertilidade tanto in vivo como in vitro do sêmen bovino criopreservado com adição de 2% de caseinato ao diluente.