Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Jeremin, Danusa de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/182133
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Resumo: |
O presente trabalho de pesquisa de mestrado tem enquanto intuito demonstrar que a atuação da Companhia Negra de Revista (1926-1927), mesmo que não organizada enquanto movimento político, é também um fenômeno de resistência à realidade negra do período. E que produziu agência aos negros brasileiros nos diversos setores da sociedade, ao fazer parte de um movimento de levante global que colocava o negro em destaque, a atuação da Companhia Negra de Revista produziu agência aos negros brasileiros nos diversos setores da sociedade e demonstrou uma outra via à história “oficial”. Algo que, de fato, evidenciou que o negro nunca foi passivo a sua realidade, como diziam alguns cânones das ciências sociais. Assim, iremos repensar os locais ocupados pelos negros em um momento que nos proporcionará englobar o período de passagem da monarquia para a república com o pós-abolição (1888) até a Primeira República (1889-1930). Mais especificamente, analisando como se empreendeu o desenvolvimento do teatro negro nesse período, partindo do pressuposto da existência de lugares simbolicamente construídos. Estes “lugares simbólicos” foram sustentados a partir da posição de que os indivíduos mantinham na sociedade, apoiados por conceitos racialistas que imperaram no Brasil durante 350 anos de escravização e após. Com isso, tem-se o problema da “branquitude”, aquela que através da crença de uma supremacia branca e do uso da invisibilização, é alcançado um meio para subjugar o negro. Partimos da hipótese que, de fato, os movimentos negros ao redor do mundo e as manifestações negras no Brasil acontecem de forma integrada. Para tanto, iremos abordar três movimentos negros – renascimento negro, pan-africanismo e movimento de negritude - insurgentes nessa primeira metade do século XX que tiveram grandes efeitos na produção artística e literária negra. |