Uma investigação sobre o problema mente-corpo segundo o ponto de vista de John Searle

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ventura, Wander [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91784
Resumo: Neste trabalho investigamos o problema da relação mente-corpo segundo o ponto de vista de John Searle. Ao se estabelecer mente e corpo como duas entidades autônomas e opostas ao longo da história filosófica, criou-se um abismo quase que intransponível entre elas, a respeito de uma explicação coerente sobre as interações que mantêm entre si. Denominamos este abismo de “o problema da relação mente-corpo”, em torno do qual, se formou toda uma tradição de pesquisadores interessados em resolvê-lo. Atualmente esta questão se traduz na possibilidade de se saber como os estados mentais interagem com os estados neurocerebrais e, desde sua origem, ainda não se chegou a um consenso teórico sobre uma resposta definitiva. John Searle apresenta como resposta uma proposta bastante peculiar e ao mesmo tempo polêmica, conhecida como “Naturalismo Biológico”. Nosso objetivo consistiu na exposição desta teoria observando seus pontos favoráveis e desfavoráveis em confronto ao contexto teórico no qual está inserida. Primeiro, resgatamos as raízes históricas do problema, buscando as razões pelas quais é considerado um problema filosófico específico a partir do pensamento cartesiano; segundo, apresentamos a teoria do naturalismo biológico propriamente dita, ressaltando o modo como se relaciona com a tradição de filosofia da mente; por último, discutimos uma de suas principais hipóteses: a teoria da causalidade e a noção de emergência como uma resposta ao clássico problema.