O estatuto ontológico do inconsciente em Freud: uma discussão a partir da crítica de John Searle

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Sabes, Tereza Cristina Firmo da Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91756
Resumo: Pretendemos neste trabalho tratar do estatuto ontológico do inconsciente em Freud, dentro de sua proposta de mente, vendo esta mente como reflexo do inconsciente. Nosso ponto de partida foi a crítica de John Searle em A redescoberta da mente à ideia de um inconsciente mental e da analogia feita por Freud entre a consciência e a percepção. Para tratar dessa temática e desenvolver uma reflexão a partir de Freud sobre os problemas apontados por Searle, tomamos como objeto de análise as teorias Tópicas do mental, como o Projeto (1895), considerando-o também como uma tópica, A interpretação dos sonhos (1900) e O ego e o id (1923). Também abordaremos outros textos freudianos que trazem conceitos relevantes para nos direcionar no sentido de entender o estatuto ontológico do inconsciente freudiano, bem como, de textos de estudiosos da psicanálise. Entendemos que Freud propõe em sua teoria um estatuto ontológico para o inconsciente com bases orgânicas levando em conta o psíquico, vendo os dois pólos dessa relação, mente e corpo, como não excludentes ou de uma forma não reducionista