Avaliação da resposta ao tratamento radioterápico no seguimento de 5 anos após recidiva bioquímica em pacientes com câncer de próstata

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Romano, Guilherme Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
PSA
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/215609
Resumo: As neoplasias são a segunda causa de morte no Brasil, e as malignas dos órgãos genitais masculinos estão inseridas no quarto grupo que mais leva ao óbito. A neoplasia maligna da próstata é a mais frequente e responsável por aproximadamente 95% desses óbitos. O desencadeamento do câncer de próstata ocorre devido a algumas alterações genômicas que dão início à progressão da doença. O exame de antígenos prostático específico (PSA) auxilia no diagnóstico, permitir acompanhar a evolução e indica o tratamento mais adequado, que pode ser por meio de vigilância ativa, prostatectomia radial ou radioterapia. Mesmo com o tratamento, o câncer pode recidivar e a constatação pode ser identificada pela alteração de biomarcadores, recidiva bioquímica, esta situação deve ser constatada por meio da monitoração bioquímica a fim de propor estratégia terapêutica adequada e precisa. Objetivo: Avaliar a resposta ao tratamento radioterápico no seguimento de 5 anos após recidiva bioquímica em pacientes com câncer de próstata que realizaram prostatectomia. Métodos: Esta pesquisa documental foi conduzida de maneira retrospectiva por meio de prontuários dos últimos cinco anos de pacientes submetidos à recidiva bioquímica no Hospital Amaral Carvalho (HAC) na cidade de Jaú/SP. Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos, valores de PSA pré e pós-cirurgia e de 1 a 5 anos pós-radioterapia e a ocorrência de óbito. As variáveis contínuas foram apresentadas em média e desvio padrão, ou mediana e percentil 25-75, de acordo com a distribuição de normalidade dos dados. As variáveis categóricas foram apresentadas como frequência absoluta e relativa. Para comparação entre os momentos foi aplicado o Teste de Friedman (p<0,05). Resultados: Foram coletados dados de 38 homens com média de idade de 70,18 ± 6,60 anos, peso de 79,77 ± 18,01 Kg, altura de 1,70 ± 0,06 m, e índice de massa corporal de 27,78 ± 5,48 kg/m2. Os valores de PSA diminuíram significativamente após a cirurgia de prostatectomia. No primeiro ano após a recidiva bioquímica e realização da radioterapia, os valores de PSA foram menores se comparado ao pós-cirúrgico. Houve diferença entre PSA pré-cirúrgico [169,5 (43,7 – 1308,3)] e PSA 1ano [0,13 (0,004 – 23,330)], com p = 0,012, e entre PSA pré-cirúrgico [169,5 (43,7 –1308,3)] e PSA 2anos [0,095 (0,012 – 341,10)] com p = 0,039. Conclusão: Não há modificação do PSA após 5 anos de recidiva bioquímica devido prostatectomia, sendo o o tratamento radioterápico considerado eficaz.