Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
José Junior, Vanderlei |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/14905
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Resumo: |
Introdução: O câncer de próstata é uma das doenças mais prevalentes na população masculina, ocupando a segunda posição entre as neoplasias malignas. Há várias opções terapêuticas para o tratamento do câncer de próstata localizado, podendo variar de condutas conservadoras à tratamentos intervencionistas como a prostatectomia radical ou a radioterapia externa, associada ou não à braquiterapia. Objetivo: Identificar os fatores que possam predizer recidiva bioquímica e avaliar a toxicidade do tratamento. Método: Tratase de um estudo retrospectivo e longitudinal, com 162 pacientes diagnosticados com câncer de próstata, tratados com radioterapia externa conformacional associada à braquiterapia de alta taxa de dose (BATD), entre 2005 e 2014. Utilizou-se o banco de dados do Radium - Instituto de Oncologia de Campinas, coletados prospectivamente. Resultados: O tempo médio de seguimento foi de 57 meses. Não foi observada toxicidade tardia grau 3 no trato gastrointestinal, sendo apenas 1 paciente (0,6%) trato genitourinário. A única variável categórica que apresentou significância estatística para recidiva bioquímica foi o PSA Nadir <1 ng/ ml (p = 0,018). A taxa de recidiva bioquímica encontrada foi de 96,3%, baseando-se nos critérios de Phoenix (PSA nadir + 2 ng/ml). Conclusões: Esse estudo demonstrou que, no tratamento de câncer de próstata localizado, a associação de radioterapia externa com BATD é uma opção terapêutica segura, com baixa taxa de toxicidade tardia grau 3 e recidiva bioquímica de apenas 3,7% (com I.C = 95%). |