Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Adriana de Souza Sergio
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Orientador(a): |
Teixeira, Maria Teresa Bustamante
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Banca de defesa: |
Silva, Gulnar Azevedo e
,
Guerra, Maximiliano Ribeiro
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2610
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Resumo: |
Este estudo teve como objetivo analisar e comparar a sobrevida livre de recidiva bioquímica em cinco anos e fatores prognósticos em pacientes portadores de câncer de próstata submetidos à braquiterapia ou cirurgia radical. Foram analisados 129 pacientes com câncer de próstata, destes 64 foram submetidos à braquiterapia permanente com sementes de Iodo 125 e 75 pacientes foram tratados com prostatovesiculectomia radical, no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2005, em um hospital da rede privada da cidade de Juiz de Fora-MG. As principais variáveis analisadas, coletadas dos prontuários dos pacientes, foram: idade, data de nascimento, PSA inicial, escore de Gleason à biópsia prostática e na peça cirúrgica para os pacientes operados, estadiamento clínico e patológico para os casos cirurgicos, volume da próstata ao pré-planejamento e no momento da braquiterapia, atividade das sementes de Iodo 125 e dosagens seriadas de PSA após o tratamento. Os pacientes foram classificados, segundo D’Amico, em grupos de risco: baixo, intermediário e alto. A recidiva bioquímica foi definida como níveis de PSA> 0,4ng/ml para os casos de prostatectomia radical e três elevações consecutivas de PSA para os pacientes implantados (ASTRO). Para estudo do efeito do tratamento na sobrevida livre de recidiva bioquímica foram geradas curvas de Kaplan-Meier, e teste de log-rank foi usado para determinar diferenças entre as curvas. A influência de múltiplas variáveis na sobrevida livre de recidiva bioquímica, como Gleason, estadiamento, iPSA, categoria de risco e idade foram estimados por regressão de Cox. No primeiro artigo, foi observada taxa de sobrevida livre de recidiva bioquímica superior (p=0,0056) para os pacientes submetidos à braquiterapia 79,70% (IC95%:66,87-87,99) quando comparado aos pacientes submetidos à cirurgia 44,30% (IC95%:23,28-63,47) sendo identificados como fatores prognósticos associados de forma independente à sobrevida livre de recidiva bioquímica a modalidade terapêutica (HR= 3,33 ;IC95% :1,41-7,88), os níveis séricos de iPSA (HR=2,54;IC95%:1,11-5,78) e a categoria de risco (HR=4,18 ;IC95%:1,89-9,23). No segundo artigo, que avaliou somente os pacientes submetidos à braquiterapia, foi verificada uma taxa de sobrevida livre de recidiva bioquimica em cinco anos, significativamente superior (p=0,0012) para os pacientes do grupo de baixo risco 91,6% (IC 95%:75,92-97,24), quando comparada com àquela dos pacientes do grupo de risco intermediário/alto 59,19% (IC 95%:36,00-76,40). A sobrevida livre de recidiva bioquimica também foi significativamente superior nos pacientes com iPSA ≤ 10ng/ml (p=0,0084) e com escore de Gleason ≤ 6 à biópsia prostática (p=0,0057). Na análise multivariada, o risco de falha bioquímica também se manteve maior nos pacientes que pertenciam ao grupo de risco moderado/alto e para pacientes com iPSA superior a 10ng/ml. Os dados de sobrevida livre de recidiva bioquimica em cinco anos, para os pacientes desta análise, tratados com braquiterapia, foram comparáveis aos da literatura. |