Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Rocha-Mendes, Fabiana [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/100576
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Resumo: |
Existe um gradiente de cenários cuja composição, abundância e biomassa de animais podem estar praticamente intactas ou encontrar-se em seu maior grau de comprometimento (“síndrome de floresta vazia”). Em diversos níveis de defaunação, processos ecológicos podem ser interrompidos pela falta de interações, modificando a dinâmica do ambiente. Visto que a Floresta Atlântica ainda possui razoáveis extensões e diferentes situações no que diz respeito à composição mastofaunística, ela é um cenário interessante para o estudo da defaunação e suas implicações. Assim, o presente estudo caracterizou a comunidade de mamíferos em duas áreas geograficamente próximas desse bioma e avaliou os efeitos da defaunação sobre parâmetros e processos de estruturação de comunidades vegetais. Os resultados indicaram uma mastofauna semelhante em riqueza, mas com discrepância na abundância e biomassa das espécies. Diferenças nas abundâncias de alguns táxons, com destaque para o queixada (Tayassu pecari), tiveram efeitos significativos sobre a diversidade, biomassa e pisoteio de plântulas. A intensidade de pisoteio apresentou relação negativa com a defaunação, enquanto que a biomassa e a diversidade de plântulas foram maiores na área com menor biomassa animal. Embora tenha sido detectada a ação do queixada em aspectos da dinâmica populacional do palmito (Euterpe edulis), dentro do espaço e tempo amostral, não foram percebidas consequências drásticas em relação à abundância desse ungulado sobre as comunidades dessa palmeira. De maneira semelhante, a dispersão de sementes de indai-açu (Attalea dubia) não parece ser diretamente afetada pela abundância de mamíferos herbívoros, visto que o seu principal agente dispersor, o serelepe (Sciurus aestuans), não demonstra sofrer com a pressão... |