Defaunação e fragmentação florestal na Mata Atlântica Subtropical e suas consequências para a regeneração de Araucaria angustifolia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Brocardo, Carlos Rodrigo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151257
Resumo: A ação humana tem levado ao declínio nas áreas cobertas por habitats naturais em todo mundo, levando consigo a perda de espécies e de interações ecológicas. Nesse contexto, com um mundo dominado pela presença humana, torna-se fundamental compreender como as espécies respondem a essas alterações, quais mecanismos permitem sua persistência, e como as suas interações ecológicas são afetadas. Nessa tese, com dados coletados entre 2013 e 2017, abordei dois temas, o primeiro busca compreender como fragmentação florestal atua na extinção e persistência de mastofauna (Capítulo II: Large forest remnants and connectivity explain mammal resilience in a landscape dominated by commodity croplands), e segundo busca avaliar como as interações com a árvore dominante (Araucaria angustifolia) no ecossistema de estudo são afetadas pela redução de habitat (Capítulo III: Forest fragmentation and selective logging affect the seed survival and recruitment of a relictual conifer). Os dados do Capítulo II foram coletados com armadilhamento fotográfico que somou mais de 8.236 câmeras-trap/dia, e os resultados indicaram o tamanho dos remanescentes como principal responsável pela manutenção da riqueza e biomassa de mamíferos de médio e grande porte. Os dados do Capítulo III foram coletados com uma série de experimentos de remoção de sementes e amostragem de regeneração de A. angustifolia, com resultados indicando o tamanho do fragmento e abundância de A. angustifolia como principais variáveis explanatórias em explicar as taxas de remoção de sementes, bem como a regeneração dessa espécie.