Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Freire, Jéssica De Oliveira Alvarenga [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/235684
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Resumo: |
Os bisfosfonatos são medicamentos antirreabsortivos empregados para tratamento de doenças/lesões osteolíticas, cujo uso tem como efeito adverso a osteonecrose dos maxilares associada à terapia medicamentosa (ONM-M). O estabelecimento de terapias preventivas efetivas e seguras para a ONM-M é importante, pois seu tratamento pode ser pouco resolutivo. A própolis é um material resinoso produzido por abelhas que apresenta ações antimicrobiana, bioestimulatória, imunomodulatória, anti-inflamatória e antioxidante. Seu uso sob forma de nanoemulsão, com objetivo de melhora de solubilidade, absorção e efeitos, pode se constituir em uma promissora estratégia terapêutica preventiva para a ONM-M. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da administração local de nanoemulsão de própolis verde no sítio de extração dental de ratas com os principais fatores de risco da ONM-M. Sessenta ratas foram divididas em seis grupos experimentais: VEI, VEI-PRO1, VEI-PRO2, ZOL, ZOL-PRO1 e ZOL-PRO2. Grupos VEI foram tratados com veículo (solução de cloreto de sódio 0,9%) e grupos ZOL com zoledronato (100μg/kg) durante todo período experimental (7 semanas). Em todos os animais, o primeiro molar inferior esquerdo foi submetido à periodontite induzida por ligadura e extraído. Os grupos VEI e ZOL não receberam nenhum tratamento local após a exodontia. Nos grupos VEI-PRO1 e ZOL-PRO1 foi realizada administração local de nanoemulsão de própolis verde de baixa viscosidade e nos grupos VEI-PRO2 e ZOL-PRO2, nanoemulsão de própolis verde de alta viscosidade. Foram realizadas 10 sessões de tratamento local, começando imediatamente após a exodontia e a cada 48 horas. No 28° dia pós-operatório, as ratas foram submetidas à eutanásia. As hemimandíbulas esquerdas seguiram para as análises: clínica intra e extrabucal; histopatológica do sítio de extração dental e da mucosa sobrejacente; histométrica de porcentagem de tecido ósseo neoformado (PTONF) e de porcentagem de tecido ósseo não vital (PTONV) no sítio de extração dental e adjacências; e imunoistoquímica para TGF-β1, VEGF, BMP-2/4, OCN, TRAP e NF-κB. Os dados foram submetidos análise estatística com nível de significância de 5%. ZOL apresentou reparo severamente comprometido, reduzida PTONF e alta PTONV. VEI, VEI-PRO1 e VEI-PRO2 apresentaram padrões de reparo, PTONF, PTONV e padrões de imunomarcação semelhantes. ZOL-PRO1 e ZOL-PRO2 tiveram reparo mais favorável, maior PTONF e menor PTONV comparados com ZOL. Os padrões de imunomarcação para ZOL-PRO1 e ZOL-PRO2 foram mais parecidos com VEI que com ZOL. Assim, a nanoemulsão de própolis verde foi capaz de melhorar o curso do reparo alveolar e prevenir o desenvolvimento de lesões osteonecróticas em ratas com os principais fatores de risco para a ONM-M. |