Incidência e avaliação do fluxo de recém-nascidos com o teste do reflexo vermelho alterado nos Departamentos Regionais de Saúde II, VI, IX e XI do estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Madi, Ana Carolina Goyos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151910
Resumo: Objetivo: Avaliar o fluxo assistencial e a incidência do Teste do Reflexo Vermelho (TRV) alterado em nascidos vivos das DRS II, VI, IX e XI do estado de São Paulo, por meio de informações fornecidas pela Linha de Cuidados do Exame do Olhinho. Métodos: Realizado um estudo observacional, longitudinal e retrospectivo, por meio da análise de dados do sistema de informações da Central de Regulação e Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS). Foram analisados dados referentes ao resultado do Teste do Reflexo Vermelho (normal, duvidoso ou alterado) no período de outubro de 2015 a setembro de 2016, das Maternidades, dos Hospitais que realizam parto, dos Centros de Reteste (destino 1) e dos Centros de Referência (destino 2), da região que tem como destino 2 o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) – UNESP (DRS II, VI, IX e XI do estado de São Paulo). Resultados: Observou-se que 257 RN tiveram o TRV classificado por médicos não oftalmologistas como alterado/duvidoso nas maternidades e em hospitais que realizam parto, sendo 63 no DRS II, 115 no DRS VI, 33 no DRS IX e 46 no DRS XI. Considerando o número total de 55.291 NV, em média 0,465% dos testes realizados nas maternidades/ hospitais da região foram classificados como alterados ou duvidosos, necessitando de exame com o oftalmologista (aproximadamente 1:200 NV). Dos 236 RN que passaram pelo reteste, sete (2,96%) tiveram o teste confirmadamente alterado. Sendo assim 97,04% dos testes das maternidades/ hospitais foram falso positivos. Dos sete RN com TRV alterado, quatro (57,2%) não chegaram ao destino 2, um faleceu, dois não foram agendados e outro não compareceu. Não consta reconvocação ou busca ativa destas crianças no sistema. Os três RN atendidos pelo HCFMB (destino 2) tiveram os seguintes diagnósticos: catarata polar anterior no olho direito, membrana inflamatória retiniana em olho esquerdo e coriorretinite por toxoplasmose bilateral. Conclusão: A incidência do Teste do Reflexo Vermelho confirmadamente alterado foi de 1,27: 10.000 nascidos vivos e o nosso estudo evidenciou falhas no fluxo assistencial quanto ao agendamento, busca ativa e/ ou registro de pacientes faltosos.