A construção histórico-social da modernidade e da(s) pós-modernidade(s): rupturas e resistências do discurso moderno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Damião, Abraão Pustrelo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152418
Resumo: Este trabalho busca demonstrar as rupturas e resistências encontradas pelas novas correntes epistemológicas, nomeadamente a pós-moderna e seus correlativos neologismos, no que se refere ao questionamento das correntes epistemológicas modernas. Neste sentido, o objetivo geral do trabalho é apresentar as ideias que criaram o panorama histórico-social e epistemológico responsável por um determinado tipo de pensamento social, utilizado para compreender a sociedade moderna e seus valores, para, em seguida, apontar as novas ideias que transformaram o panorama da modernidade “clássica” e exigem, atualmente, novos discursos explicativos. Para tanto, e metodologicamente, faz-se um levantamento bibliográfico acerca da história e das práticas epistemológicas que usualmente creditamos à construção social da modernidade e, desde o último século, a sua provável superação, a pós-modernidade. Com isso, este trabalho visa contribuir para a distinção e esclarecimento das mudanças socioculturais e epistemológicas responsáveis pelo juízo que o indivíduo moderno criou de si mesmo e da sociedade, comparativamente, com a perspectiva que o sujeito contemporâneo atribui a sua identidade e relações sociais. O valor desta pesquisa, portanto, reside na possibilidade de confrontação, através de uma minuciosa análise bibliográfica e comparação histórica, de quais ideias e práticas sociais se tornaram mais numerosas, quais perderam força e quais emergiram na contemporaneidade, desafiando os preceitos vigentes dentro das ciências sociais. Sobretudo para defender que o projeto moderno de emancipação e regulamentação da vida social ainda é valido e que o motivo de seu questionamento está na sobreposição do desenvolvimento capitalista e da razão instrumental e técnica sobre os paradigmas da ação política democrática e da cultura emancipatória propostas pelos primeiros modernos.