Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Stefany Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181242
|
Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo analisar a viabilidade econômica e a sustentabilidade do cultivo da macroalga Hypnea pseudomusciformis. Foi avaliada a viabilidade econômica do cultivo direcionado à venda para extração de carragena, consumo humano direto e como extrato glicólico, considerando diferentes escalas produtivas. A análise econômica clássica mostrou viabilidade financeira da venda de algas para consumo humano e extrato glicólico, com taxa interna de retorno variando de 21 à 119% e payback de 1 à 6 anos, e lucratividade proporcional ao aumento da escala produtiva. No entanto, a venda para extração de carragena mostrou-se inviável, mesmo com o aumento da produção. Para mensuração da sustentabilidade, foram aplicados indicadores de sustentabilidade econômica, social e ambiental no cultivo de H. pseudomusciformis para consumo humano. Os indicadores de sustentabilidade mostraram que a atividade apresenta elevado desempenho ambiental, social e econômico. O cultivo apresenta alta eficiência de uso dos recursos, sendo de 383% para energia e 1,860% para o fósforo. Também foi observada a absorção de fósforo e carbono, que foram convertidos em pagamento de externalidades positivas no valor de 2 US$.kg-1. Além disso, o cultivo indicadores de inclusão superiores à 70%, com a taxa interna de retorno de 142% e payback de 1 ano. Isso indica que o cultivo beneficia o ambiente e sociedade, sendo uma atividade inclusiva, cultural e desenvolvedora da economia local. Assim, concluímos que as algas são organismos promissores na garantia de uma forma sustentável de seguridade alimentar e de geração renda para comunidades costeiras. |