Monitoramento de fenótipos de virulência e fatores de resistência à Bremia lactucae nas regiões Sul e Sudeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Carvalho, Lívia Tálita da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/205038
Resumo: A alface é a hortaliça folhosa de maior importância econômica mundial. Sua produção concentra-se nas regiões de temperaturas amenas e de alta umidade, as quais são condições favoráveis à ocorrência de Bremia lactucae Regel, o causador do míldio da alface, uma das mais agressivas doenças da cultura, responsável por perdas de até 80%. A grande variabilidade de B. lactucae torna complexo o uso do controle genético, pois a resistência aos distintos fenótipos de virulência requer diferentes genes de resistência. Os genes Dm (“Downy mildew”), ou fatores de resistência, têm sido amplamente utilizados em cultivares de alface, fornecendo alto nível de resistência ao míldio. No entanto, eles são eficazes apenas temporariamente, até que novos fatores de virulência ocorram dentro da população do patógeno. Objetivou-se com este trabalho, monitorar e estudar a dinâmica populacional de B. lactucae em áreas produtoras de alface, nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Amostras com sintomas do míldio foram coletadas nas principais áreas produtoras dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, a partir das quais os esporângios foram multiplicados na ‘Solaris’ (suscetível). Posteriormente, realizou-se teste de diferenciação através de inoculação em cultivares diferenciadoras, e avaliações aos 10 e 15 dias após a inoculação. Foram calculados frequência (%), Índices de complexidade de virulência por isolado e por fenótipo, e Índice de Gleason. Foram diferenciados 117 isolados e identificados 61 fatores de virulência. O código sexteto 31/00/00 foi o mais frequente. Os isolados RJ40/19 e SP208/19 devem ser utilizados na avaliação de cultivares resistentes para os estados da região Sul e Sudeste do Brasil porque possuem mais fatores de virulência. O fator de resistência da diferenciadora ‘Balesta’ conferiu resistência a todos os isolados avaliados.