Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Tedesco, Bruna Aliotto Nalin [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/234636
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Resumo: |
Objetivo Descrever e analisar as condutas dos cirurgiões pediátricos brasileiros no manejo das doenças da vesícula biliar em crianças, através da aplicação de questionário. Métodos Foi elaborado um questionário sobre o manejo das doenças da vesícula biliar em crianças. Incluíram-se perguntas sobre colelitíase, colecistite aguda, pancreatite aguda biliar, pólipo vesicular, colecistectomia, exploração de vias biliares, análise dos produtos da colecistectomia e acompanhamento pós-operatório. Após validado, o questionário impresso foi aplicado no Curso Básico de Cirurgia Pediátrica do Research Institute Against Digestive Cancer (IRCAD) – Barretos, e a versão on-line SurveyMonkeyâ foi divulgada via e-mail e WhatsApp aos cirurgiões pediátricos cadastrados nas Sociedades Brasileira e Paulista de Cirurgia Pediátrica. As respostas por questão foram computadas e analisadas. Foi realizada análise comparativa das respostas por macrorregião do país e por função exercida (médico docente/assistente ou médico residente/estagiário). Considerou-se consenso entre os respondedores quando a taxa de resposta comum ao questionamento foi maior ou igual a 75%. Resultados 351 cirurgiões pediátricos responderam ao questionário. Sobre a colelitíase assintomática, a maioria opta pelo acompanhamento de bebês e crianças pequenas e pela realização de cirurgia em crianças, adolescentes e pacientes hematológicos. Na colelitíase sintomática, a maioria opta por cirurgia em todos os pacientes. Houve consenso na conduta antibioticoterapia e cirurgia após colecistite aguda. Houve maioria de respostas a favor da realização de colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) após pancreatite aguda biliar e consenso pela realização de colecistectomia na mesma patologia. A maioria dos cirurgiões pediátricos brasileiros utiliza antibiótico profilático na pancreatite aguda. Para investigação diagnóstica da pancreatite, houve consenso quanto a realização de ultrassonografia. Também observamos consenso quanto à laparoscopia ser a via cirúrgica preferencial para colecistectomia, quanto ao uso de antibiótico profilaxia pré-operatória e quanto ao envio da vesícula biliar para análise anatomopatológica. Não houve consenso quanto a realização de colangiografia intraoperatória, quanto ao manejo dos pólipos vesiculares, quanto ao melhor momento para alta hospitalar após colecistectomia, quanto ao tempo de acompanhamento pós-operatório e quanto a recomendação de dieta hipogordurosa. Observamos divergências de condutas de acordo com a região brasileira analisada, assim como houve divergência de opinião entre médicos docentes/assistentes e médicos residentes/estagiários. Conclusão Muitas condutas analisadas possuem falta de consenso entre os cirurgiões pediátricos brasileiros. Há também a prática de condutas que diferem das preconizadas na literatura atualmente em adultos, como o uso de antibiótico profilático na pancreatite aguda biliar e na profilaxia cirúrgica pré-operatória da colecistectomia eletiva. O Brasil, por ser um país de dimensões continentais, acentua essas divergências. Estudos clínicos randomizados com crianças são necessários para esclarecer os principais pontos de divergência. |