Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Célia Barbosa Lins Aroucha, Dayse |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6999
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Resumo: |
Com o objetivo de estudar as características ultrassonográficas da vesícula biliar na esquistossomose mansônica e sua função motora foram avaliados 29 pacientes portadores de esquistossomose, 5 na forma hepatointestinal e 24 hepatoesplênicos, e 29 individuos sadios, sem esquistossomose. Procurou-se verificar a ocorrência de alterações do volume e da fração de ejeção da vesícula biliar e relacioná-las com o grau de fibrose hepática a intensidade da fibrose perivesicular, e os sinais ultrassonográficos de hipertensão porta, comparando-se os resultados nos três grupos estudados. A ultrassonografia foi realizada seguindo protocolos estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde, protocolos do Cairo e Niamey, que definem o grau e padrão da fibrose hepática, os aspectos ultrassonográficos da hipertensão porta e as alterações da parede vesicular. O volume da vesícula biliar foi avaliado em jejum e apõs 30 e 60 minutos de uma refeição gordurosa padronizada segundo Damião et al, 1997, a fim de calcular a fração de ejeção. Para o cálculo do volume utilizou-se a fórmula: volume = comprimento longitudinal x transversal x anteroposterior x 0,52. Foi encontrada correlação significativa entre a espessura da parede vesicular avaliada por meio da ultrassonografia com as formas clínicas da esquistossomose. Observou-se também relação estatisticamente significativa entre a espessura da parede vesicular com o grau de fibrose hepática, havendo progressão da espessura vesicular com o aumento do grau de fibrose hepática. Não houve diferença entre o volume de jejum, volume residual e fração de ejeção da vesícula biliar entre os pacientes esquistossomóticos e os controles.Esses achados nos levam a concluir que as alterações morfológicas presentes na vesícula biliar dos pacientes esquistossomóticos não foram suficientes para comprometer a função motora da vesícula avaliada por meio da ultrassonografia |