Necroeducação, diversidade e inclusão: um estudo etnográfico sobre a formação básica de adolescentes calungas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Lopes, Débora Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/251066
Resumo: Vivencia-se uma sociedade delineada por sistemas de poder, como o racismo e o capacitismo, que são retroalimentados pela necropolítica. Por estar presente em toda a sociedade, a política da morte também atinge espaços pedagógicos, como a escola, que deveria formar cada indivíduo em seus aspectos culturais, sociais e cognitivos. Contudo, a necropolítica dentro desses espaços, denominada necroeducação, obstrui o acesso, o ensino e a permanência de populações marginalizadas, como a negra e com deficiência. Sendo assim, o presente trabalho busca investigar o processo de formação educacional básica dos grupos mencionados, bem como apontar políticas públicas, estratégias tecnológicas e midiáticas que possam ampliar as possibilidades de inclusão educacional. Para tanto, desenvolveu-se um estudo etnográfico em uma Escola de Ensino Fundamental na periferia de São Vicente - SP, em que se buscou observar os processos, as pessoas, sobretudo os calungas (educandos nascidos em São Vicente), as plataformas e os protocolos dos sujeitos envolvidos e da instituição. Diante disso, as tecnologias mundanas apresentam-se como mecanismos de enfrentamento da necroeducação, pois promovem a educação interseccional e para a diversidade, que é obrigatoriamente inclusiva.