Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Valerio, Raphael Guazzelli [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153078
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Resumo: |
Esta tese se propõe a responder a seguinte questão: há uma relação entre a formação humana e o governo sobre a vida? Ela acolhe a hipótese biopolítica elaborada por Foucault e desenvolvida por Agamben, tendo como fio condutor a noção de dispositivo, desenvolvidas por esses filósofos. Todo dispositivo implica um processo de subjetivação sem o qual ele não poderia agir como dispositivo de governo, mas, apenas como pura violência. Ora, isso é o que vemos na genealogia dos mecanismos disciplinares foucaultianos, por meio de práticas, discursos e saberes criam-se corpos dóceis, mas, também livres, formam-se sujeitos que assumem sua liberdade no próprio ato de seu assujeitamento. Deste modo, para Agamben, o dispositivo é, antes de tudo, uma máquina que produz subjetivações e somente enquanto tal é também uma máquina de governo. Os dispositivos não são apenas máquinas de governo, mas, produzem o humano que cabe a estes governar. As instituições educativas, a nosso ver, aparecem aqui como lugar privilegiado desta perspectiva. Por meio delas, podemos ver que este humano que deve ser governado é ele também um produto da máquina. O humano enquanto tal, mais do que definido, tem sido, na tradição ocidental, constantemente produzido, por meio do que Agamben designa máquina antropológica. |