Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Maria Vitória Gonçalves da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/255313
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Resumo: |
Introdução: A Restrição de Fluxo Sanguíneo (RFS) se tornou uma alternativa para potencializar o fortalecimento em virtude da sua capacidade de promover mudança fisiológica e hipertrofia com um nível menor de sobrecarga mecânica. Combinada a Eletroestimulação Neuromuscular (ENM) traz a possibilidade de uma hipertrofia com maior quantidade de ativação de unidades motoras, com possível potencialização dos efeitos da RFS. Objetivos: Avaliar os efeitos do treinamento de força com RFS associado a ENM do músculo quadríceps em indivíduos fisicamente ativos em parâmetros de força, resistência e ativação muscular. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado cego, que elegeu sujeitos com idade entre 18 e 35 anos; ambos os sexos e fisicamente ativos pelo Questionário Internacional de Atividade Física. Os voluntários foram randomizados em três grupos: Grupo Restrição de Fluxo (GRF), Grupo Restrição de Fluxo e Eletroestimulação (GRF-E) e Grupo Exercício Convencional (GEC). O teste de uma Repetição Máxima (1RM) unilateral foi utilizado para determinar a carga durante o treinamento, com adaptação em quatro semanas. Para avaliação de força e resistência muscular, foi utilizado um dinamômetro isocinético em modo concêntrico/excêntrico em duas velocidades angulares: 60º/s e 180º/s. Foi utilizada a Eletromiografia de Superfície (EMG) para registrar a atividade elétrica dos músculos do quadríceps durante a contração isométrica de 30s. O protocolo de intervenção contou com quatro séries de 30, 15, 15, 15 repetições na cadeira extensora, com um minuto de descanso entre as séries, carga de 30% 1RM e 50% da POT, com ajuste de 5% a cada semana até 80% da POT. O GRF-E seguiu a mesma metodologia, com uma corrente bifásica assimétrica, frequência de 50Hz e duração de pulso de 400us. No GEC foi realizado o exercício sem intervenção, três séries de dez repetições com 70% de 1RM. O treinamento teve duração de oito semanas, com frequência de duas vezes na semana e reavaliação ao fim do treinamento. Para análise estatística, foi utilizado o software GraphPad Prism versão 9.0.2 e os testes Anova one-way e Kruskal-Wallis, adotando p<0,05. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa intra e inter grupos nas variáveis analisadas, exceto na variável de índice de fadiga da eletromiografia no músculo vasto lateral, quando comparado o GRFS e GRFS-E; Conclusão: Foi possível concluir que oito semanas de treinamento de força, não foram capazes de modificar os parâmetros avaliados. |