Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Gartner, Mariléia [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103689
|
Resumo: |
O romance histórico publicado no Brasil, a partir de 1990, apresenta-se predominantemente em duas tendências, denominadas pela crítica como Novo Romance Histórico e Metaficção Historiográfica. Nesse contexto, para a literatura feminina, é bastante promissora a ficção histórica contemporânea, que representa um novo viés para a produção literária de mulheres. Assim, nesta pesquisa, três romances de autoria feminina são estudados: Desmundo (1996), de Ana Miranda; Os Rios Turvos (1993), de Luzilá Gonçalves Ferreira; Rosa Maria Egipcíaca de Santa Cruz (1997), de Heloísa Maranhão. O contexto histórico das obras é o Brasil colonial e a personagem principal de cada uma das narrativas é uma mulher. São elas: a órfã Oribela, que veio de Portugal para casar no Brasil; Filipa Raposa, a mulher assassinada do poeta Bento Teixeira; e Rosa Maria Egipcíaca da Vera Cruz, a primeira afro-brasileira a ter escrito um livro. Nesses romances a condição feminina é mais do que simples fonte temática: é o elemento que estrutura e organiza as narrativas. Conseqüentemente, eles permitem olhar, de forma aparentemente descompromissada, para a história das mulheres, extraindo da desmemória da história oficial (para introduzir no interior do universo ficcional) temáticas que ficaram à margem das versões históricas escritas pelo patriarcado, como a sexualidade feminina. |