Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Marchetti, Fábio Frattini [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/87833
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Resumo: |
A disseminação da agricultura moderna promoveu transformações socioambientais impactantes no meio rural, desencadeando o processo de erosão genética das plantas cultivadas e consequente perda de diversidade nos agroecossistemas. Comunidades rurais, que ainda mantêm práticas e conhecimentos locais às margens da agricultura moderna, representam um importante contraponto na contemporaneidade e desempenham relevante papel na produção e diversificação de alimentos, na conservação dos recursos fitogenéticos de plantas cultivadas e, consequentemente, na segurança alimentar em escala local e global. Buscamos, por meio da abordagem etnobotânica, analisar o manejo agrícola e a diversidade intra-específica de mandioca junto aos agricultores tradicionais da Comunidade Barreirinho, em Santo Antônio do Leverger, Mato Grosso, e comparar a diversidade atual com a encontrada por Amorozo, em 1992, nas Comunidades Morro Grande (somente em 1992), Barreirinho, Varginha e Estraíra. Para a coleta dos dados foram realizados questionários socioeconômicos, inventário etnobotânico e entrevistas semi-estruturadas sobre as variedades de mandioca, além de observação participante e entrevistas abertas sobre os trabalhos agrícolas. Todas as roças foram medidas e parcelas de 40m2 foram montadas, em cada roça, para análise de abundância das variedades de mandioca. Os índices de diversidade de Brillouin (H), Shannon (H’) e Simpson (1-D) foram utilizados para se avaliar a diversidade de mandioca. Os agricultores da Comunidade Barreirinho têm idade média de 61 anos e poucos são os descendentes dos atuais agricultores que estão disponíveis e interessados em continuar as atividades agrícolas. O uso da terra tem se modificado em parte das propriedades rurais, que atualmente servem mais de moradia... |