Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Paulino, Gabriela Sá Freire |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154865
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Resumo: |
O Colossoma macropomum, comumente conhecido como tambaqui conquistou a posição de espécie nativa mais produzida na piscicultura, devido às boas condições zootécnicas com um bom padrão de crescimento e produtividade. Assim, a sua oferta no mercado consumidor se torna abundante. O hábito alimentar do tambaqui é onívoro-oportunista com preferências dietéticas que alterna do zooplâncton às sementes e frutas. Os peixes exigem diferentes nutrientes para manutenção de suas atividades fisiológicas normais. A adição de fontes de energia não proteicas tem melhorado a eficiência de retenção da proteína, incrementando a energia digestível disponível e também diminuindo as perdas metabólicas de nitrogênio. Proteína e energia assumem grande importância na composição de dietas para peixes, com maior destaque para a fração proteica, que é exigida em quantidades elevadas. A relação energia/proteína da dieta interfere de forma expressiva na determinação da concentração ótima de proteína em rações para peixes. O presente trabalho aplicado à nutrição de peixes apresenta dados de exigências proteicas e energéticas da espécie na fase inicial de crescimento. Forão realizados dois ensaios experimentais consecutivos. No primeiro foi estudado os coeficientes de digestibilidade dos 8 principais alimentos utilizados na formulação de dietas comerciais da espécie. E foi utilizado os resultados de digestibilidade na formulação das 8 dietas experimentais do segundo ensaio de desempenho produtivo. Utilizou-se oito tratamentos em esquema fatorial 4x2 correspondendo as dietas extrusadas com quatro níveis de energia digestível (2611, 2727, 2847 e 2954 Kcal/Kg) e 2 teores de proteína digestível (25 e 28%). Os resultados deste estudo contribuem para agregar conhecimentos sobre eficiência nutricional e desempenho produtivo de tambaquis na fase inicial de crescimento, quando utilizados diferentes níveis de proteína e energia digestíveis em dietas que contenham ingredientes de diferentes origens. Portanto, o tambaqui, como esperado para uma espécie onívora, possui boa aceitação de alimentos tanto de origem vegetal quanto animal. E dietas que contenham 28% de proteína digestível e 2611 kcal de energia digestível kg-1 de ração apresentam a melhor relação de energia:proteína. |