Toxicidade do cobre sobre tambaqui Colossoma macropomum (Cuvier, 1818) em pH 4 e pH 8
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Biologia de Água Doce e Pesca Interior - BADPI
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11333 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702202Z6 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi determinar a toxicidade do cobre para a espécie Colossoma macropomum em pH 4 e 8, assim como avaliar a bioconcentração e os efeitos da exposição à concentração subletal deste metal sobre os parâmetros hematológicos, iônicos e sobre a capacidade natatória dos animais. Para isso, foi determinada a concentração média letal em 96 horas (CL50-96h) do cobre em pH 4, que foi estimada em 2,68mg/L de cobre. Não foi possível determinar a CL50 do cobre em pH 8, pois não houve mortalidade em nenhuma das concentrações utilizadas. Após essa etapa, os animais foram expostos a concentrações subletais (25 e 50% da CL50) desse metal com e sem a adição de carbono orgânico dissolvido (COD) por 96 horas. A exposição a estas concentrações resultou em distúrbios nos parâmetros hematológicos, iônicos, metabólitos plasmáticos e alterações genotóxicas. No entanto, não causou variações nas atividades enzimáticas (GST e CAT). Com relação à bioconcentração do cobre nos tecidos, foi observado aumento nas brânquias e no fígado. Do exposto, o comportamento tóxico do cobre apresentou-se baixo em pH ácido e em pH 8 não houve nenhum efeito letal sobre os peixes. O valor obtido para a CL50 96h do cobre em pH 4 neste estudo é alto em relação aos valores médios mencionados na literatura. As concentrações subletais de cobre utilizadas foram suficientes para afetar diversos parâmetros fisiológicos e bioquímicos, sugerindo distúrbios metabólicos e iônicos. Além disso, podemos salientar que a matéria orgânica utilizada neste trabalho não atuou para minimizar os efeitos do cobre sobre os animais expostos. |