Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Elisângela de Souza [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/94794
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Resumo: |
A mastite é uma inflamação da glândula mamária, geralmente causada por infecção bacteriana, causando as maiores perdas econômicas na bovinocultura leiteira, devido à redução na produção de leite e de sua qualidade, aumento do uso de medicamentos e morte dos animais. Existem muitos micro-organismos responsáveis pela mastite bovina, mas Staphylococcus sp permanecem como os mais comumente isolados, em casos de mastites clínicas e subclínicas. São vários os fatores de virulência envolvidos nessa patogênese, principalmente a produção de biofilmes, o que explicaria a cronicicidade da infecção e a produção de toxinas. A presença constante desses micro-organismos pode ocasionar a seleção de cepas resistentes, além de ser um perigo no momento da ordenha, pois o leite contaminado pode causar intoxicações, devido à ingestão de enterotoxinas pré formadas. Assim, o objetivo do trabalho foi identificar os Staphylococcus sp isolados a partir de 279 amostras de leite de vacas saudáveis e 293 de vacas com mastite (clínica ou subclínica), quanto à formação de biofilmes, além da resistência a determinadas drogas. Foram isolados 63 (22,6%) cepas de Staphylococcus sp, entre as amostras de leite de animais hígidos e 80 (27,3%), entre os doentes. A espécie mais frequentemente isolada entre os animais doentes foi S. warneri (27,5%), mas S. aureus (17,5%) foi a única espécie onde ocorreu diferença estatisticamente significativa (p-valor 0,001) entre ambos os grupos, comprovando sua maior ocorrência em animais doentes. Em relação à produção de biofilme, foram testadas duas metodologias e a técnica da microplaca (p-valor 0,47) foi melhor que a do vermelho congo (p-valor 0,29). O gene mecA foi encontrado em 14 (9,8%) das 143 cepas analisadas,ocorrendo somente em estafilococos coagulase negativa (ECN). S. aureus ocorreu predominantemente em vacas doentes, enquanto... |