Caracterização molecular de Staphylococcus sp, isolados de leite de vacas com mastite, em diferenes regiões do estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Nathália Cristina Cirone [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100593
Resumo: Staphylococcus sp é agente comum da mastite bovina, causando grandes perdas econômicas na pecuária brasileira. Esse micro-organismo possui fatores de virulência bastante conhecidos como a produção de hemolisinas, leucotoxinas e superantígenos como a toxina do síndrome do choque tóxico e enterotoxinas. Além disso, várias espécies de Staphylococcus podem adquirir genes de resistência aos antibióticos β lactâmicos. O objetivo do estudo foi caracterizar molecularmente isolados de Staphylococcus sp provenientes de leite de vacas com mastite clinica e subclínica de várias regiões do estado de São Paulo. Foram realizadas coletas de leite de vacas com mastite clinica e subclínica de diferentes fazendas no estado de São Paulo e realizados testes fenótipicos de resistência a antimicrobianos e de virulência (Toxina de Panton Valentine, sindrome do choque tóxico e toxinas esfoliativas), além de testes moleculares como Pulse Field Gel Eletrophoresis (PFGE), Multiloccus Sequence Typing (MLST) e Spa typing para comparação entre as cepas epidemiologicamente importantes e da tipagem do cromossomo cassette estafilocócico em cepas meticilina reistentes. As cepas resistentes a meticilina apresentaram amplo perfil de resistência e genes de resistência importantes e pouco relatados, sendo observados genes como fexA, lsaE, lnuB. Foram detectados dois novos spatyping (t10852 e t10856), bem como um novo alelo yqiL e um novo ST (2493). Os ECNs apresentaram resistências à maioria dos antibióticos estudados e foi observado a uma deleção no gene ermC, que codifica a resistência à eritromicina.