Concentrações plasmáticas de estradiol, testosterona, progesterona, prolactina e corticosterona em perdizes (Rhynchotus rufescens), criadas em cativeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Bruneli, Frank Angelo Tomita [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104930
Resumo: Sob condições de estresse, as aves apresentam, como resposta corporal, uma série de alterações metabólicas e hormonais a fim de se adaptar às agressões do meio. Para estabelecer a associação das concentrações plasmáticas de corticosterona e prolactina com a característica indicativa de estresse, foram avaliados 21 machos e 22 fêmeas de perdizes (Rhynchotus rufescens) alojados em um galpão avícola convencional. De cada ave, foram efetuadas três medições matinais do tempo de permanência em imobilidade tônica, a intervalos de sete dias. Adicionalmente, foram colhidas amostras sanguíneas de aproximadamente 2,0 mL, através da punção da veia braquial, com seringa descartável heparinizada de 3 mL e agulhas 25x7 mm, 15 dias antes da primeira medição do tempo em imobilidade tônica (final de junho), e 3 dias após a última medição (final de julho). As informações prévias sobre produção de ovos pelas fêmeas e fecundação de ovos pelos machos de perdizes, obtidas durante a estação reprodutiva 2002-2003, foram utilizadas para classificação das aves conforme o desempenho produtivo em cativeiro. Nenhum dos efeitos testados para corticosterona foi significativo, em cada um dos sexos. No curto período de 30 dias, houve significativa redução da prolactina circulante no sangue, sendo que os machos variaram de 5,77 a 3,95 ng/mL, enquanto as fêmeas reduziram de 6,03 para 4,44 ng/mL. Não foi encontrada correlação significativa (P>0,05) entre quaisquer das características avaliadas no presente trabalho, tanto em machos quanto em fêmeas. O tempo de permanência em imobilidade tônica não foi indicativo do estado de estresse em perdizes criadas em cativeiro.