Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Giovanni Barillari de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153605
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Resumo: |
A pesquisa parte do pressuposto defendido pela sociologia econômica (como a utilizada nesta pesquisa, a sociologia reflexiva de Pierre Bourdieu), a saber, que os mercados são construções sociais, ou seja, formados por indivíduos de carne e osso embebidos no social, situados em um espaço e tempo determinados. Desta maneira, a proposta foi estudar a construção social da oferta de cestas de alimentos agrofloretais no assentamento Mario Lago em Ribeirão Preto (SP), identificando os fatores não-econômicos que influenciam esta construção, como fatores institucionais via políticas públicas e regulamentações. A principal política pública que objetiva impulsionar a agricultura familiar aos mercados é o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Assim, o ponto de partida foi analisar a importância deste programa para o mercado das cestas. Para concretizar este objetivo, a pesquisa contou com 5 meses de trabalho de campo com visitas ao assentamento, conversas, entrevistas minimamente formais, participação na na dinâmica da organização das cestas, além da participação como consumidor dos alimentos. A pesquisa concluiu que o Pronaf (assim como a política nacional de assistência técnica) esbarraram em entraves territoriais e em desentendimento com os agentes, abrindo espaço para o protagonismo de outras políticas de desenvolvimento não estatais, fundamentais para formação do campo da produção agroflorestal. A partir da identificação dos fatores não econômicos que atuaram na construção da oferta de cestas, percebemos um ciclo de desenvolvimento rural baseado na ideia: capital social inicial que fortalecido pelo capital político é transformado em capital simbólico (baseado no reconhecimento) e objetivado em capital jurídico (leis e políticas públicas), aumentando novamente o capital social, podendo impulsionar o ciclo, gerando, assim, o desenvolvimento. |