Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Batista, Ana Natália Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204316
|
Resumo: |
Além dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos no aumento do risco cardiovascular, existe evidências de efeitos tóxicos direto da fumaça do cigarro no miocárdio. Assim, a utilização da ressonância magnética cardíaca constitui importante ferramenta para identificação das alterações cardíacas. O objetivo desse estudo foi avaliar a associação das características cardíacas e deposição de gordura miocárdica de fumantes jovens com os LLP, AG livres, LDL, VLDL, HDL, Colesterol total, PCR e triglicérides circulantes periféricos. No total, 57 sujeitos (29 tabagistas e 28 controles) foram incluídos no estudo. Observamos aumento no nível de lipase lipoproteica no grupo tabagista, mas não houve aumento significativo na LLP do grupo tabagista (p=0,07). Os AGL não foram estatisticamente significativos entre os grupos controle e tabagista (p=0,56). Os tabagistas apresentaram uma menor concentração estatisticamente significativa no nível de HDL no sangue (p=0,003) e maior concentração nos níveis de triglicérides (p=0,01). Também identificamos que a resistência insulínica, avaliado pelo índice de HOMA foi maior no grupo tabagista (p=0,05). Já a correlação entre a deposição de gordura e as variáveis do perfil lipídico o grupo tabagista apresentou correlação estatisticamente significativa negativa com a LLP (p=0,04). Ao analisarmos os marcadores séricos de todos os pacientes com as variáveis da RM, em relação ao VE, identificamos correlação estatística significativa positiva entre TG e volume diastólico final (VDF) (p=0,04) e SI (p=0,03). Já em relação ao VD, houve correlação estatisticamente significativa positiva entre LLP e VEI (p=0,01) e TG com VDF (p=0,03), VSF (p=0,03), Ve (p=0,04), VED (p=0,04) e VES (p=0,03). Além disso, verificamos correlação estatisticamente significativa negativa entre o diâmetro da aorta ascendente com a LLP (p=0,04) e AG (p=0,04) e TG com RA (p=0,008). O presente estudo mostrou que os tabagistas apresentaram maior resistência à insulina, redução da HDL e aumento dos TG, com correlação negativa entre os valores de TG com o diâmetro da luz da raiz da aorta e correlação positiva com a espessura do septo interventricular e com o volume diastólico final tanto do VD quanto do VE, ao passo que no ventrículo direito também foram positivas as correlações com os volumes sistólico final, de ejeção, sistólico e diastólico finais indexados. Já em relação aos AG livres, vimos correlação negativa entre seus valores e o diâmetro da luz do vaso da aorta ascendente e a LLP apresentou correlação positiva com o volume de ejeção indexado do VD e negativa com o diâmetro da luz do vaso da aorta ascendente. |