Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Morais, Nathalia Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/235722
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Resumo: |
CARACTERIZAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA LEPTOSPIROSE FELINA RESUMO A leptospirose é uma doença bacteriana, emergente, considerada como a zoonose mais difundida pelo mundo, visto que, já foi observada em mais de 150 espécies de mamíferos, incluindo animais domésticos e silvestres, além dos humanos, bem como em espécies de aves, anfíbios, répteis e peixes. Essa variedade de hospedeiros e a capacidade de evasão do sistema imunológico, garante a permanência e perpetuação do agente, resultando em um importante problema para a Saúde Animal e Pública. Nos felídeos os relatos de leptospirose são incomuns. Entretanto, a espécie vem se destacando devido aos relatos de eliminação urinária do agente, consequente, potencial fonte de infecção. Além de serem suscetíveis a infecção, os gatos também já demonstraram serem capazes de desenvolver imunidade específica, mediante a produção de anticorpos. Ainda, ressalta-se que o fato de a maior parte dos gatos serem portadores sãos potencializa as chances de transmissão. De fato, pouco se conhece sobre o comportamento do agente nessa espécie, mas acredita-se ser semelhante ao que acontece em cães e humanos. Nos gatos, a infecção vem sendo associada ao estilo de vida, no qual, animais de vida livre ou semidomiciliados que se alimentam de presa e caça, especialmente de roedores e pequenos mamíferos silvestres apresentam maiores chances de exposição. Até o momento, a apresentação clínica de leptospirose felina demonstrou-se ser incomum. Apesar disso, ainda pouco se sabe sobre o real papel das leptospiras como patógenos para a espécie, além da função desses como possíveis fontes de infecção. Mas, acredita-se que o papel dos gatos na cadeia epidemiológica de transmissão do agente esteja sendo subestimado. Dessa forma, tem-se como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre a infecção de Leptospira spp. em gatos e desmitificar alguns conceitos. |