Memória audiovisual da reforma psquiátrica no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Callile, Augusto Sérgio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98411
Resumo: Estuda-se a maneira como o Cinema Documentário narrou os acontecimentos da Reforma Psiquiátrica no Brasil em sua primeira década (1979-1989). Seis documentários brasileiros considerados emblemáticos, com relação ao início da Reforma: Em Nome da Razão de Helvécio Ratton, Artur Bispo do Rosário - O Prisioneiro da Passagem, de Hugo Denizart, a trilogia Imagens do Inconsciente de Leon Hirszman e o “Hospital Anchieta, produção coletiva – foram estudados. Trata-se de estudo de natureza qualitativa com análise documental orientada pela perspectiva de Marc Ferro. Os documentários problematizam os acontecimentos fundadores da construção de novas práticas e saberes no campo da Saúde Mental, que propiciaram uma nova maneira de olhar, cuidar e organizar uma rede de serviços de saúde mental. A análise destes documentários revela uma intenção de seus atores por uma intervenção cultural expressa nas questões históricas, políticas, artísticas e culturais que trazem para o âmbito da reforma psiquiátrica no Brasil, ampliando este debate para um público mais amplo. Pode-se dizer que estes documentários influenciaram e foram influenciados pelo movimento da reforma psiquiátrica no Brasil.Trazem, ainda para um primeiro plano a importância do cinema documentário no registro, construção e memória da história da reforma psiquiátrica brasileira