Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
de Aguiar Leite, Brena |
Orientador(a): |
Marcos de Medeiros Gomes de Matos, Aécio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8508
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Resumo: |
Introdução: O deslocamento do foco de atenção da doença para o sujeito é eixo principal da política de Saúde Mental, do município do Recife e se traduziu na implementação de uma rede de cuidados, tendo como meta o resgate da cidadania de pessoas com sofrimento psíquico nas Residências Terapêuticas. Objetivo: Identificar a efetividade do modelo psicossocial de base comunitária nas Residências Terapêuticas, como o equipamento onde a prática deste se concretiza. Métodos: Procedeu-se a um estudo qualitativo, empregando os métodos fenomenológico e etnográfico, para análise das observações de diário de campo e das narrativas de 10 membros da equipe cuidadora de moradores de três Residências Terapêuticas, do Distrito Sanitário II da cidade de Recife, no período de novembro de 2008 a janeiro de 2009. Para análise das narrativas duas variáveis de interesse foram eleitas: dicotomia entre o modelo hospitalocêntrico e o psicossocial de base comunitária, assim como a apropriação da reinserção social e da autonomia dos moradores pelos membros da equipe técnica. Resultados: Em todas as narrativas, esteve presente a intenção de reinserir os moradores na sociedade e de os auxiliar no desenvolvimento da autonomia, mas também um aprisionamento ao sistema tutelar hospitalocêntrico, assim como um contexto predominantemente do estar mais do que do habitar. Conclusão: É necessário desconstruir os conceitos da Psiquiatria tutelar para que a proposta da Residência Terapêutica avance nas questões da autonomia e da reinserção social e as residências sejam percebidas pelos moradores como habitação |