Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Soares, Maria de Jesus Veloso [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/89232
|
Resumo: |
O cão é um importante reservatório do agente etiológico da leishmaniose visceral (LV). Este estudo compreendeu a avaliação de aspectos clínico-laboratoriais, histopatologia renal (cap. 2) e uso da PCR na identificação do agente infectante em baço, fígado, linfonodo e rins em cães com LV (cap. 3). No primeiro estudo, foram utilizados 34 cães soropositivos sintomáticos (caso), e 17 assintomáticos (controle), machos ou fêmeas, com raças e idades variadas, provenientes de Teresina-PI. Os cães foram submetidos a eutanásia. Após, foram coletados fragmentos de baço, fígado, linfonodo e rins. Fragmentos renais foram preparados por técnicas histológicas e corados com HE e PAS. Ao exame físico, foi freqüente hipertrofia de linfonodos (85,29%) e úlceras cutâneas (35,29%) no grupo caso. Verificou-se anemia em 55,88% dos cães no grupo caso e 11,76% no controle. A avaliação histopatológica renal no grupo caso, revelou que 61,76% dos cães apresentaram glomerulonefrite (GN) membranoproliferativa e, no controle, 17,65%. GN proliferativa mesangial ocorreu em 32,35% dos cães do grupo caso e em 64,70% do controle. Foram encontradas formas amastigotas de Leishmania em meio ao infiltrado inflamatório em um dos cães do grupo caso. No segundo estudo, utilizaram-se 25 cães soropositivos para LV sintomáticos (caso) e 15 assintomáticos (controle). As PCRs foram realizadas em termociclador automático, utilizando-se primers específicos para o gênero Leishmania. Os 25 cães do grupo caso, foram positivos nas PCRs de baço, ou fígado ou linfonodo, contra dois cães do grupo controle. Por meio das PCRs em rins, detectou-se DNA de Leishmania em oito animais (32%) do grupo caso. O estudo permitiu concluir que na LV canina, independentemente de haver sinais detectados ao exame físico, os rins freqüentemente estão acometidos e que a PCR é um exame mais preciso que a histopatologia convencional, na detecção da presença do parasita. |